ABO-PR e SESA orientam Cirurgiões Dentistas sobre a importância de estar com as vacinas em dia

Os profissionais de saúde estão sob risco constante de exposição às doenças contagiosas, muitos delas imunopreveníveis. Por isso, Cirurgiões Dentistas e sua equipe devem ficar atentos, pois as vacinas contra tétano, difteria, hepatite B são obrigatórias e devem estar sempre em ordem.

“Todos os profissionais que trabalham em estabelecimentos de saúde e que tenham contato direto ou indireto com pacientes ou material biológico devem estar com a situação vacinal em dia”, destaca a enfermeira da Secretaria de Saúde do Estado do Paraná, Fernanda  Crosewski.

A vacinação deve ser registrada no prontuário clínico individual do trabalhador e deve ser mantido disponível quando houver inspeção do trabalho. Se ele se negar a tomar as vacinas, ele deve fazer uma declaração de próprio punho explicando os motivos. Esta deve ficar com o empregador e é considerado um documento legal.

Quais vacinas são importantes?

Hepatite B – É administrada em 3 doses. Via intramuscular, músculo deltoide com intervalo de 0, 1 e 6 meses. É indicado fazer a o Anti-HBs entre o 7º e 13º mês para documentar a viragem sorológica e a cada 3 anos para ratificar a imunidade para a Hepatite B.

Gripe (Influenza) – É administrada em dose única anualmente. Via intramuscular. É especialmente recomendada aos profissionais de saúde justamente pela exposição.  No caso da Equipe Odontológica a vacina é altamente recomendada.

Tétano e Difteria – É administrada em três doses, via intramuscular, com intervalo recomendado de 60 dias entre as doses (0, 2 e 4 meses). O reforço deve ser feito em dose única a cada 10 anos. Vacinar gestantes em qualquer idade gestacional.

Varicela – É administrada em duas doses com intervalo entre as doses de 4 a 8 semanas em via subcutânea. É contraindicado para gestantes e é aconselhável evitar gestação até um mês após receber a vacina. Muito recomendado para profissionais de saúde suscetíveis à varicela. Em geral, apenas 10% da população adulta e de profissionais de saúde são realmente suscetíveis.

Rubéola, Sarampo e Caxumba – Administrada em dose única, via subcutânea. Recomenda-se uma 2ª dose para atingir melhores índices de proteção sendo intervalo de 30 dias. É contraindicada na gestação e recomenda-se evitar gestação até um mês após receber a vacina. Contraindicada para alérgico grave a ovo e neomicina.

Tríplice bacteriana acelular para adultos (dTpa): Difteria, Tétano e Coqueluche – Diante de surtos de coqueluche recentemente descritos, cujo reservatório identificado foi os profissionais de saúde, recomenda-se a vacinação, para os profissionais que atuam em maternidades e lidam com recém-nascidos. É administrada via intramuscular em dose única.

As vacinas são administradas nos serviços de saúde públicos gratuitamente ou na rede credenciada para garantir o esquema vacinal, lote e conservação.

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