Desde 2014, a incidência de sífilis tem aumentado no Brasil, e muitas vezes as manifestações bucais são os primeiros e únicos sinais da doença. Por isso, a atuação do cirurgião-dentista é essencial para o reconhecimento precoce e encaminhamento adequado.
O que observar na boca:
- Sífilis primária: cancro oral – úlcera que surge em média 3 semanas após a infecção, geralmente em língua, palato, gengiva ou lábios.
- Sífilis secundária: placas mucosas esbranquiçadas, sensíveis e altamente contagiosas, frequentemente na língua, lábios, mucosa jugal e palato.
- Sífilis terciária: gomas sifilíticas – crateras que podem afetar o palato duro ou a língua.
Como diagnosticar:
- Teste rápido
- Sorologia
- Exame anatomopatológico (quando indicado)
O cirurgião-dentista pode solicitar exames, encaminhar para o estomatologista ou para o infectologista, garantindo que o paciente receba o tratamento adequado.
A prevenção, detecção precoce e acompanhamento multidisciplinar são fundamentais para o combate à sífilis. Cuidar da saúde bucal também é cuidar da saúde geral!
